O Melhor Da Musica Africana: 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Prémios da Música Cabo-verdiana

Ao Cabo Verde Music Awards concorreram mais de 80 artistas para todas as categorias e à organização chegaram dezenas de trabalhos candidatos aos CVMA vindos de todos os continentes confirmando, sublinhou a fonte, a convicção de que o evento constitui um impulsionador da música e da cultura cabo-verdianas.

Quatro artistas serão nomeados para cada uma das 18 categorias a concurso, cuja votação, através da internet (www.caboverdema.com), telefone ou sms, começará a 10 de Dezembro, adiantou a fonte da GMS Entertainmen, propriedade do artista cabo-verdiano Gilyto Semedo.

As candidaturas surgiram do arquipélago e da diáspora, sobretudo de artistas residentes em Portugal, EUA, Holanda e França, onde existem importantes comunidades cabo-verdianas.

A primeira edição do prémio ocorrerá a 12 de Março de 2011, numa gala que se realizará na Assembleia Nacional (AN), na Cidade da Praia.

A intenção é “avaliar”a música cabo-verdiana através do “Cabo Verde Music Awards”, que irá distinguir, anualmente, a qualidade de músicos, compositores, instrumentistas e intérpretes.

O evento, que se pretende “de excelência”, pretende inaugurar um conceito “absolutamente novo” no panorama dos acontecimentos culturais em Cabo Verde, homenageando, paralelamente, todos os agentes que se distinguirem pelo seu papel dinamizador da música crioula, acrescentou a fonte.

Os prémios são divididos em 18 categorias, estando em concurso, entre outros, a Melhor Música, Melhor Voz Masculina, Melhor Voz Feminina, Melhor Videoclip, Melhor Álbum Acústico e Electrónico, Melhor DJ/Animador e Melhor Artista Revelação.

Cabo Verde é conhecido internacionalmente pela qualidade dos seus artistas e da sua música e a diáspora, sobretudo em Portugal, EUA e Holanda, tem permitido o surgimento de grupos e intérpretes de renome, que se juntam aos “consagrados” que residem no arquipélago.

Fonte: www.caboverdema.com

terça-feira, 8 de junho de 2010

MORREU OLIVER N'GOMA 07/06/2010

Libreville - O monumento da música gabonesa, Oliver Ngoma, morreu hoje (segunda-feira) as 06h00 (hora local) no Hospital Militar de Libreville (Omar Bongo Ondimba), vítima de insuficiência renal.

" O artista zouk de fama internacional terá morrido de uma insuficiência renal, dois dias, após a saída de um filme documental e um livro sobre ele ", refere uma fonte gabonesa.

Nasceu em Mayumba, no sudoeste do Gabão, a 23 de Março de 1959.

Em 1971, a família deixa Mayumba para a capital, Libreville, onde faz os seus estudos de contabilidade num dos liceus técnicos. Muito rapidamente vincula-se à orquestra do liceu, "Capo Sound", na qual se torna guitarista.

Depois de concluir os estudos, tornou-se tesoureiro, mas Oliver preferia consagrar-se às suas duas paixões: o cinema e a música.

Começa a coleccionar instrumentos de música, arranja um pequeno centro estúdio, e alimenta a esperança de tornar-se músico profissional, mas é cotado da sua segunda paixão, a câmara, o único destino que precisava.

É empregado como operador de câmara na segunda cadeia da TV gabonesa, e parte depois para um estágio em Paris, em 1988.

Em Paris, encontra-se com Manu Lima, um dos melhores directores/produtores da cena africana parisiense, e antigo líder de Cabo Verde Show, que o relançou junto de numerosos grandes artistas africanos, como Monique Séka e Pépé Kallé.

Manu interessa-se pelas melodias de Oliver, encarrega-se da direcção artística do primeiro disco de Oliver. O álbum que inclui a canção CESTA, que foi o seu primeiro sucesso.

Mas, graças, a rádio Africa N°1, a Gilles Obringer sobre R.F.I. bem como de discotecas na França e em África, CESTA torna-se um tubo de ensaio em 1990, em toda África, na França, até nas Antilhas, onde ainda hoje não existe “uma noite” digna deste nome, sem que se toque algo sobre CESTA.